Foi lançada, esta segunda-feira, a empreitada de Requalificação e Ampliação do Centro de Saúde de Vila Praia de Âncora, uma intervenção estruturante para todo o Vale do Âncora, que representa um investimento total de cerca de 700 mil euros.
A cerimónia simbólica incluiu a plantação de uma oliveira junto à entrada do edifício, representando um compromisso com a paz, a harmonia e o futuro da comunidade, no mesmo dia em que Vila Praia de Âncora assinalou o seu 101.º aniversário de elevação a vila.
Com cerca de quatro décadas, o Centro de Saúde de Vila Praia de Âncora necessitava de uma intervenção profunda, agora tornada realidade através de um projeto da Câmara Municipal de Caminha, com financiamento assegurado em conjunto com a ULSAM – Unidade Local de Saúde do Alto Minho. A obra será realizada por fases, para interferir o mínimo possível com o funcionamento da unidade.
Durante a sessão, o Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, destacou a importância da obra, não apenas pelo valor do investimento, mas sobretudo pelo impacto que terá na qualidade dos cuidados de saúde primários prestados à população. “Plantamos simbolicamente uma oliveira, em sinal de paz, de harmonia e de união da nossa comunidade. Investimos no futuro de Vila Praia de Âncora no seu dia maior”, sublinhou.
Também o Presidente do Conselho de Administração da ULSAM, José Manuel de Araújo Cardoso, reforçou a relevância desta intervenção, afirmando que “a saúde é o que temos de mais precioso” e que esta obra “vem colmatar uma necessidade, ao fim de 40 anos, e dar melhores condições à população”. Destacou ainda a “excelente colaboração” com a Câmara Municipal de Caminha, reforçando que o Serviço Nacional de Saúde é um dos grandes pilares da coesão social.
A arquiteta Mafalda Torres, responsável pelo projeto, explicou que este foi desenvolvido em conformidade com as exigências do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), nomeadamente ao nível do conforto térmico, acústico e energético, garantindo uma infraestrutura mais moderna e eficiente.
O coordenador da USF do Vale do Âncora, Nuno Alves, manifestou o seu entusiasmo com a obra, assegurando total colaboração da equipa para que os impactos da empreitada sejam mínimos, e sublinhando os ganhos esperados em termos de privacidade, segurança e qualidade no atendimento aos utentes.
A obra terá a duração mínima prevista de cerca de oito meses, e pretende responder às necessidades atuais e futuras da comunidade, com uma intervenção que respeita o território e valoriza a prestação de cuidados de saúde em proximidade.
